A pandemia do COVID-19 obrigou muitas empresas a inovar e a maioria foi forçada a implantar o trabalho remoto ou home office como alternativa emergencial para dar continuidade no desenvolvimento de suas atividades.
Com a confusão entre a casa e o trabalho, muitos são os empregados que se perdem em sua rotina e acabam trabalhando em feriados e aos finais de semana, deixando de ter horário definido para a cobrança de tarefas profissionais.
Muitos são os trabalhadores que estão trabalhando além do normal, ainda que em home office.
Em paralelo, maior a chance de crescimento do assédio moral quando nos deparamos com situações de degradação das relações interpessoais, deficiência nas regras de gestão e na maneira como a pandemia tem sido encarada, imposição de prazos curtos e rigorosos, excesso no volume de trabalho e menos empregados para executar as tarefas.
O assédio moral tem relação com a forma que se dá a organização do trabalho e quando nos deparamos com uma situação de crise pode acontecer de a gestão do trabalho não funcionar da melhor maneira e, consequentemente, aumenta a chance de assédio moral.
No artigo anterior foi esclarecido que assédio moral se caracteriza através de uma conduta abusiva, intencional, frequente e reiterada que pode acontecer no ambiente de trabalho, mas também fora dele, quando a vítima sofre alguma afronta aos direitos de personalidade, como dignidade, honra etc.
Assim, em tempos de pandemia, importante que as empresas estejam atentas à maneira como vem sendo executados os trabalhos e a gestão das pessoas para evitar que condutas praticadas, inclusive, por seus gestores não impliquem assédio moral causando o risco do surgimento de um passivo trabalhista.
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Melissa Noronha M. de Souza Calabró é titular no escritório Melissa Noronha Advogados.
Pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Coaching Jurídico, com formação em Professional & Self Coaching pelo IBC.
É membro efetivo da Comissão de Coaching Jurídico da OAB/SP.
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