Manter uma carreira estável atualmente é, muitas vezes, sinônimo de estresse, ansiedade entre outras síndromes e transtornos.
A dificuldade em falar sobre estes transtornos com chefes e colegas de trabalho desencadeou a psicofobia.
Termo usado no sentido não-clínico, a psicofobia é o preconceito contra as pessoas que apresentam transtornos mentais e/ou déficits cognitivos.
Caracteriza-se pela exclusão e preconceito de pessoas com dificuldades psicológicas e emocionais. Ela está presente até em coisas que passam despercebidas no cotidiano. Por exemplo, em falas como “você é louca, precisa ser internada”, “ela não tem depressão, é só preguiça”, entre outras.
De acordo com a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), no Brasil, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem algum tipo de transtorno psicológico.
Em recente pesquisa, 53% dos entrevistados relataram alguma deterioração na saúde mental em 2020.
A saúde mental no trabalho tem sido objeto de debates por parte de várias empresas. O motivo dessa preocupação se deve principalmente às consequências dos transtornos mentais, como ansiedade e depressão, na produtividade das organizações.
Vários fatores relacionados ao ambiente de trabalho podem interferir no estado mental dos colaboradores em qualquer tipo de empresa. Seja a ameaça do desemprego, falta de reconhecimento, dificuldade em lidar com relacionamento interpessoal no trabalho, pressão, insatisfações e frustrações no ambiente de trabalho são comuns e afetam a maioria dos profissionais.
Embora os problemas da vida pessoal possam ter grande influência na saúde mental dos colaboradores, algumas condições de trabalho levam a riscos psicossociais, provocando transtornos psíquicos, como ansiedade e estresse. As principais causas para essas alterações são:
A ansiedade e o estresse são os grandes causadores de doenças psicológicas, e isso ocorre no ambiente de trabalho, principalmente, pela falta de programas de prevenção que possam orientar e ajudar os colaboradores a enfrentarem as pressões no trabalho, promovendo o bem-estar e melhorando o clima organizacional.
Os transtornos mentais que afetam os colaboradores podem ser notados claramente pela redução no engajamento e absenteísmo.
Quem sofre de transtornos mentais já tem uma rotina difícil ao lidar com sintomas e com a autoaceitação. Ao ouvir piadas ou falas que insinuam que seus transtornos são falsos, se sentem ridicularizadas, inferiores e culpadas.
Além disso, a psicofobia também afeta aquelas pessoas que estão apresentando sintomas e ainda não buscaram ajuda médica e não possuem um diagnóstico.
O trabalho pode estar intimamente ligado ao surgimento de transtornos mentais, a começar pela síndrome de burnout, tema que já tratamos anteriormente e que em janeiro entrou para o rol de doenças ligadas ao trabalho. Para ler este artigo clique aqui .
A verdade é que quando temos boa saúde mental, temos senso de propósito e direção, energia para fazer as coisas que queremos e capacidade de lidar com os desafios que acontecem em nossas vidas. O trabalho em si é ótimo para a saúde mental, mas um ambiente de trabalho negativo pode levar a sérias complicações.
As soft skills são um conjunto de habilidades e competências relacionadas ao comportamento humano.
Uma das maneiras de desenvolver uma maior inteligência emocional é buscando uma formação que desenvolva uma série de habilidades comportamentais necessárias para lidar com a psicofobia, como empatia, compreensão e comunicação assertiva.
Será que seus colaboradores têm desenvolvido as suas habilidades pessoais e profissionais de maneira satisfatória?
Compreender as emoções, atitudes e comportamentos é fundamental na jornada do desenvolvimento das soft skills de um indivíduo. Além disso, uma forma altamente relevante de estimular o autoconhecimento é gerando uma mudança comportamental e apostando na metodologia coaching.
A ideia é que esse método trabalhe em prol do profissional, ajudando-o a entender todo o potencial guardado dentro de si e no direcionamento de como desenvolvê-lo.
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Melissa Noronha Marques de Souza é sócia no escritório Noronha e Nogueira Advogados.
Pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Mackenzie e em Coaching Jurídico pela Faculdade Unyleya
Com formação em Professional & Self Coaching, Business and Executive Coaching e Analista Comportamental pelo Instituto Brasileiro de Coaching – IBC.
É membro efetivo da Comissão Especial de Advocacia Trabalhista OAB/SP.
É membro efetivo da Comissão Especial de Privacidade e Proteção de Dados OAB/SP.
1 Comments
Eu sofro psicofobia e já me deu dois ataques epilético, só o mais incrível é que trabalho para uma fundação municipal de saúde ode eles nem estão aí com a saúde do trabalhador, passei muita coisa ruim no meu ambiente de trabalho até que não suportei mais tanta humilhação. Hoje estou com dificuldade de me socializar com outras pessoas.